ABISMO (por Melo Abreu)
Amo-te na sombra, na penúria da noite
na qual só no pensamento teu corpo se materializa.
Triste destino esse,
ver o ser amado é não poder tocar!
observá-lo de longe é o meu castigo.
Sonho com o momento
que terei em meus braços
sentindo o pulsar das tuas aveias
se delatando com o calor do meu corpo
com arrepio da tua pele no toque dos meus beijos
transpirando teu perfume e
se perdendo nas curvas do teu corpo.
Oh! doce alento,
porque me faz mergulhar no abismo do teu olhar
se não posso te amar!
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